Quando se fala em hidratação, parece que beber água nunca é demais. Porém, até para isso o organismo estabelece limites. Saiba mais:
Ingestão de água em excesso num curto espaço de tempo pode causar uma condição chamada hiponatremia(EAH). A hiponatremia acontece quando o nível de sódio – o elemento químico que ajuda a controlar a quantidade de água presente nas células sanguíneas – fica abaixo do normal.
Esse problema pode causar reações como dor de cabeça, náusea e vômitos, podendo levar a confusão mental, convulsão e até mesmo a morte.
Qual a relação entre hiponatremia e consumo excessivo de água?
O corpo humano precisa de uma determinada concentração de sódio para funcionar corretamente. Quando há excesso de água fora das células, essa água em excesso tende a “puxar” o sódio do interior das células, na tentativa de recuperar a concentração necessária. Quanto maior o acúmulo de água fora das células, menor a concentração de sódio em seu interior, o que pode levar a uma debilitação do organismo de forma geral. O que também pode acontecer é as células tentarem absorver a água de fora, o que pode levar a um inchaço e rompimento dessas células.
A capacidade de o organismo como um todo absorver água é determinada pelo rim, órgão responsável pela filtragem da água no organismo. Em média, ele pode filtrar entre 800 ml e 1 litro de água por hora. Quantidades maiores do que três ou quatro litros por hora podem fazer com que o rim entre em colapso. E então, os sintomas associados à hiponatremia acontecem.
Quem está mais suscetível à hiponatremia?
Crianças com menos de seis meses de idade, idosos, pessoas que consomem drogas como ecstasy, assim como atletas que praticam esportes de resistência, a exemplo dos maratonistas que perdem muita água e eletrólitos durante as competições, são mais vulneráveis à hiponatremia.
Como prevenir a hiponatremia?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que o consumo diário de água ideal seja de 2,5 litros para homens de 70 kg e 2,2 litros para mulheres de 58 kg. O Ministério da Saúde do Brasil, por sua vez, afirma que a quantidade de líquido (incluindo água, chá, café e outras bebidas), pode variar, de acordo com a idade, o peso, a atividade física praticada, o clima e a temperatura do local onde a pessoa vive.
Vale ressaltar que tanto o Ministério da Saúde do Brasil quanto especialistas recomendam que o melhor indicador de consumo de água é a própria sede: devemos beber água quando e na quantidade que o organismo pedir.
Outra dica válida é observar a cor da urina: se estiver clara, você está consumindo a quantidade de água suficiente. Se a urina estiver na cor amarelo forte ou alaranjada, isso pode indicar que você precisa consumir mais água. Se extremamente clara e transparente, você pode já ter bebido água demais.
Por tudo isso, vemos que para se manter hidratado é importante consumir água com moderação, conhecer as suas próprias necessidades e respeitar a sua sede. O bom senso ainda é a melhor atitude.
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